terça-feira, 1 de janeiro de 2013

“Tudo novo de novo”



Novas metas... Novos sonhos, outros intensificados ou reformulados e, claro aquela sensação de que algo exorbitantemente bom e não planejado poderá acontecer neste ano que hoje nasce.




Paulinho Moska traduz um pouco da animadora sensação de ”início” com a música que uso como título a este texto. Vejo-a como uma exaltação da alegria e uma injeção de ânimo, com pesadas doses de inspiração, afinal, sempre é tempo de se “celebrar nossa própria maneira de ser”, de peito aberto ao “novo” e luzido, que será mais belo que o “velho”, já apagado.
Muitos criticam as comemorações aos novos anos, entendendo-as como meras comemorações capitalistas. Eu discordo. Encaro como um momento de reflexão, regado por risos e alegrias. E porquê o repúdio às festas? Festejar é bom. O fato de vivermos em um país constantemente abarrotado por sucessões de escândalos e com uma péssima educação não convence, nem se enquadra como motivo para abstermos da comemoração. Alegrias e festejos, abraços e felicitações a quem realmente gostamos e queremos bem são tão essências ao nosso bem-estar como comer, dormir e tudo mais. Aos que ainda enquadram como alienada a grande maioria das pessoas que felizmente comemora, abraça, canta, dança vibra e chora nas típicas viradas de ano brasileiras, exercerei eternamente a função de advogada desta causa, em defesa dos muitos risos e bons desejos.
E claro que também esbocei os meus muitos planos e quereres para 2013, mesmo sendo eles incertos e indefinidos, com brechas para as típicas “quebras” e as adoráveis segundas opções.
Para o “novo”, transcrevo um trecho do livro “Do Amor e Outros Demônios”, que nada mais é que uma simples e certamente eficaz receita de um grande “médico” da literatura, Gabriel García Márquez:
“- Enquanto isso - disse Abrenuncio -, toquem música, encham a casa de flores, façam cantar os passarinhos, levem-na para ver o pôr-do-sol no mar, dêem-lhe tudo o que possa fazê-la. feliz. - Despediu-se rodando o chapéu no ar e com a frase latina de rigor. Mas dessa vez traduziu-a em homenagem ao marquês: - "Não há remédio que cure o que a felicidade não cura."
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário