Novas
metas... Novos sonhos, outros intensificados ou reformulados e, claro aquela
sensação de que algo exorbitantemente bom e não planejado poderá acontecer
neste ano que hoje nasce.
Paulinho
Moska traduz um pouco da animadora sensação de ”início” com a música que uso
como título a este texto. Vejo-a como uma exaltação da alegria e uma injeção de
ânimo, com pesadas doses de inspiração, afinal, sempre é tempo de se “celebrar nossa
própria maneira de ser”, de peito aberto ao “novo” e luzido, que será mais belo
que o “velho”, já apagado.
Muitos
criticam as comemorações aos novos anos, entendendo-as como meras comemorações
capitalistas. Eu discordo. Encaro como um momento de reflexão, regado por risos
e alegrias. E porquê o repúdio às festas? Festejar é bom. O fato de vivermos em
um país constantemente abarrotado por sucessões de escândalos e com uma péssima
educação não convence, nem se enquadra como motivo para abstermos
da comemoração. Alegrias e festejos, abraços e felicitações a quem realmente
gostamos e queremos bem são tão essências ao nosso bem-estar como comer, dormir
e tudo mais. Aos que ainda enquadram como alienada a grande maioria das pessoas
que felizmente comemora, abraça, canta, dança vibra e chora nas típicas
viradas de ano brasileiras, exercerei eternamente a função de advogada desta
causa, em defesa dos muitos risos e bons desejos.
E
claro que também esbocei os meus muitos planos e quereres para 2013, mesmo sendo
eles incertos e indefinidos, com brechas para as típicas “quebras” e as
adoráveis segundas opções.
Para
o “novo”, transcrevo um trecho do livro “Do Amor e Outros Demônios”, que nada
mais é que uma simples e certamente eficaz receita de um grande “médico” da
literatura, Gabriel García Márquez:
“-
Enquanto isso - disse Abrenuncio -, toquem música, encham a casa de flores, façam
cantar os passarinhos, levem-na para ver o pôr-do-sol no mar, dêem-lhe tudo o
que possa fazê-la. feliz. - Despediu-se rodando o chapéu no ar e com a frase
latina de rigor. Mas dessa vez traduziu-a em homenagem ao marquês: - "Não
há remédio que cure o que a felicidade não cura."
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