quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Uma breve reflexão, démodé e incerta, que amanhã, felizmente, será largamente discordada pela autora

           Após estranhos e surpreendentes acontecimentos, passo a acreditar cada vezes menos em muitos e, mais e mais em poucas (pessoas).
           Passo a acreditar em meus próprios sentimentos, na sinceridade que alimento, sendo exclusivamente por mim conduzida.

          Você é muito de seu sonho, da sua força e do seu interior. Você é aquilo que escolhe, aliado ao que a vida lhe proporciona. E a sua diferenciação do ser humano comum se dá pela maneira com que trilhas e fazes tuas escolhas.

           Você não é estável, é ser humano. É a fragilidade e a vontade em um mesmo corpo, contrariedades que te movem e perturbam. Opções que te acompanham eternamente.
          A Patrícia já mudou muito e, continuará... Que alívio a todos que a rodeiam e a amam.
          O que nos move, além das vontades e desejos, é o querer mudar, o “fazer diferente” de todos os erros que coleciono.
          A expressão: “experiência acumulativa” é muito digna. A perfeição é utopia.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Amizade. À Giliane Perin

Tem muita gente que vem e vai. Gente que vai e que fica. Gente que “impregna” e não “descola”!

                 Poucos os casos em que o sentimento, o carinho e a vivência consolidam a uma amizade perene, forte e indestrutível. Eternidade assusta, mas existe; e tem com ela as lembranças dos melhores momentos, capazes de esquecer automaticamente as mágoas intrínsecas ao ser humano.

                   E realmente, amizade não se mede e, muitas jamais se repetem. Há mais de uma década (11 anos?), sou agraciada pela amizade de alguém muito especial: Giliane Perin, que com uma autenticidade admirável, me proporciona não só o prazer de conversas e companhia contagiante, mas também aquela segurança de que você não estará sozinha jamais, e de que dicas, conselhos, “puxões de orelha” são necessários e te acrescentarão muito em sua vida!


        Te conheci “pirralha e pentelha”, te vi rir e chorar muito. Hoje vejo uma “Pretty Womam” fantástica, que vem trilhando um caminho muito florido, com extrema coragem, garra, vontade e paixão. Profissional admirável. Que Deus lhe conceda muitas décadas de vida, e que essas exaltações de qualidades concentradas nessa única pessoa tão, mas tão especial, continuem iluminado e arrancando sorrisos de que tem a sorte e é agraciado por contigo conviver.
Viva, viva, viva! Toda a felicidade e mais um montão! Fica com Deus. Amo-te.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Vida de repórter multiuso

Resumo de um plantão de final de semana. Foi-se o tempo em que eles serviam  para descanso.

                 A maratona frenética iniciou-se no sábado, logo cedo. Cheguei às oito horas na TV (Sou pontual), uma breve pesquisada no assunto "vacinação/aftosa" e "bora" para Pimenta Bueno, onde acontecia o lançamento oficial da 31ª campanha contra a aftosa. Entrevistas, imagens... Falta algo!Sim, indespensável. Precisamos imagens de gado sendo vacinado, isso já ao meio-dia.
                Informações que nos chegavam: "Ah, quem vacina começa cedinho, uma hora dessas tem mais não", "Ah, hoje não tem".... Somente previsões muito animadoras!
               Eis que surge um momento moreno na repórter loira: vamos à uma agropecuária e, lá sim, acharemos alguém! A essa altura o cinegrafista, também muito confiante, apostou com a repórter em trocar de nome, caso ela conseguisse a tal vacinação.
             "Simbora"! Chegamos. Quase chore para cerca de seis homens que fica mais fácil, tá! Eis que encontro uma alma iluminada que comprometeu-se a vacinar um rebanho no Distrito do Riozinho!
             Bora para a Tv, Dagaberto! (o cinegrafista muda de nome. A repórter consegui o feito!)

             Chega a hora que sua saúde agradece muito: passe muitas horas sem beber água e sem comer. Chegue na sua casa quase duas da tarde: engula o almoço, isso mesmo! Comer com calma é algo estranho e desconhecido, alheio.
              Não tome banho, apenas troque seus 10 centímetros de salto por uma bota confortável e amarre seu cabelo para enfrentar os 40 graus cacoalenses! MaRiA BrEtEirAAAAA! Iráaa!                         Volta ela para a Tv. Prepare alguns textos e vá para a estrada, abra porteiras de propriedade rurais, sente em cima de "bretes" com muito sol quente e veja peões lidarem com bois!
             Sim, a repórter loira encarnou a malabarista e andou em cima de bretes altos, de madeira e com espessura de não mais que 15 centímetros! Uma Cowgirl!
            Volte para à tv, porque já são cinco horas e você marcou salão, já está atrasada. Corra!

           Chegue em sua casa e jamais pense em descansar, apressa-te! Já está atrasada. Ela que não fez a unha e ainda nem lavou o cabelo, tem menos de duas horas para estar vestida e arrumada adequadamente para ir a entrega de um prêmio, que por sinal é um dos mais "chiques" e elegantes do Estado.
           Chegue ao local, espere sentada, com muita postura por cerca de três horas até que o evento comece.
           Abstenha as hipocrisias: entrevistar seu chefe não tem preço! Ver a dupla "Gian e Giovane" morrendo de sono e falar para você da "satisfação imensa" que é se apresentar em Rondônia também não. Chegue em sua casa quase três da manhã. Sua sorte é que você bebeu uns drinks legais e dormirá feliz!

           Acorde com vontade de dormir mais e mais... Almoce e descanse, porque às 15h00min você terá que trabalhar. Novidade. Novamente em Pimenta Bueno! Verás um "jogaço" entre o Ji-Paraná e o Pimentense. Jogos da segunda divisão do Rondoniense...Habilidade pura. Já conhecida pela arbitragem, a repórter nada "para frente", opta em assistir ao jogo na arquibancada destinada aos dois reservas do time do Pimenta. Creio que eu era a única mulher entre os cerca de cinquenta homens presentes no estádio. Emoção pura...
           Imagine como foi gravar uma passagem durante o intervalo do jogo com torcedores lhe chamando de Glenda Kozlowsk e gritando admirados: "Ela entende de futebol!" Coitados... eu engano legal! Sobram-me os imensos risos.
            Resultado jogo: Jipa: seis, Pimentense: um. Volte a sua amada cidade. Faça um lanchinho rápido preparado por sua linda mãe e gradeça por ela existir em sua vida. Elas são as melhores, relevam todo seu mau humor e estresse sorrindo, com bondade e paciência jamais vista.

         Volte à Tv. Sim, você chega lá sozinha, automaticamente, seu cérebro já gravou o caminho.            Escreva e grave todos os textos e deixe suas matérias prontas! Saia de lá quase meia-noite.
Durma, porque amanhã é segunda.
Estranhe-se muito por gostar dessa vida que escolheu.

domingo, 9 de outubro de 2011

“TRIP”, cadê você?

            Relatos da inevitável saga: cruzar o picadão traçado por Rondon, de Porto Velho a Cacoal, no balanço do “Amazon Bus”. Pelo menos é possível descobrir muitas peculiaridades nessas viagens. Praticamente um estudo cultural.

            Sim a “piriguete” é uma heroína.

            Não há dúvidas, só elas são capazes de suportar os temerosos 17 graus do ônibus vestindo um micro short e piercing à mostra. Tudo isso com um sorriso estampado de orelha a orelha. Até pensei em oferecer um pedaço de meu cobertor a ela, mas logo percebi que não era o caso: elas realmente não sentem frio. É uma questão de personalidade.
           Pergunto-me se a pele humana é de mesma composição para todos. Eu vestia um casaco, calça, sapato fechado e ainda aquecida por uma coberta, bem grossa, claro. A “Piri” não... nada! Isso me intrigou e impressionou profundamente por muitos quilômetros.
          A cada sinal de torre, o celular dela tocava. Ao som “Michel Teló” entoando “... Nossa, assim você mata... Ai se eu te pego! DELÍCIA”, a moça, com voz sexy e sorriso estampado, dizia: “Oi”. Mas não pense que se tratava de um oi comum, havia uma "performance" toda especial, era prolongado, coberto de malícias e quintas intenções. Cheguei a real conclusão de que esse tipo de garota merece minha admiração. Nem “macho” suportava tamanho frio. Pontinhos para as piris desse Brasil.
           Mas isso é só um mero detalhe, o emocionante é ver uma válvula do busão escapar em meio ao nada, e você com pressa, com a louca vontade de chegar em casa.... Esperar na beira da BR- 364 faz parte. De tempero: passageiros gritando, bebês chorando... Outros comendo aqueles salgadinhos fedidos, que embrulham o estômago...
           É, dizem que a TRIP linhas aéreas está prestes a se instalar em Cacoal, tomara mesmo. Só temos que torcer para ela não abusar no preço das passagens, monopólio sempre é perigoso. Na torcida e curtindo o alívio de chegar em casa depois de dois finais de semana seguidos fazendo este percurso, grito e digo: chega! Amo minha casa.

domingo, 4 de setembro de 2011

Eu tenho um plano: agora fiz um pacto

            Olá, pessoa capaz de causar estranhas sensações e passível de gostosos gostares...
            O tempo não modificou isso. A você, que surgiu do nada e arrancou sorrisos que deixam saudades.

             Somos jovens e donas de nossa história, fato. Hoje à noite eu sou novamente a pessoa mais feliz desse mundo, amanhã talvez não mais. E você? Você sempre entende isso. Nem pensar em explicar é necessário. Cacoal abriga a garota que nesse exato momento ouve Jack Johson e quer casar com ele, de tão "fofa" que a música lhe soa... Ah, você sabe como é... Nosso estado de espírito é perigosamente regulador em tudo!
             E só porque vamos ao chão e levantamos com um sorriso maior ainda... E também porque sofremos sem medo de nos arrepender. E por quê? Porque a vida é bela e única! Sabemos muitíssimo bem disso, como ninguém. Por isso e porque te gosto, eu tenho planos...
Ah, e dentre os “porquês”, o porquê de que o “Hakuna Matata” é nosso! Lógico.
           E porque quando estou demasiadamente feliz como agora eu lembro ainda mais de quem gosto e quero bem.

         Para a mãe do Matheus, minha querida Dai: a você escrevo uma ata, assine embaixo!

         Aos quatro dias do mês de setembro de 2011, nas dependências da casa de meus pais, sela-se a viagem mais fantástica sem rumo definido. Sabendo-se apenas de que a América do Sul é minúscula e nossa vontade é enorme! Dezembro de 2012 é o momento perfeito. Vivamos feliz, lindas e focadas nisso até lá.
Registre-se;
Assine-se;
Cumpra-se.



quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Um desejo, uma vontade...

                    Submergida em silêncio e lembranças, coberta de melancolia e cansaço. Como um “start”, veio-me a súbita vontade de ser criança. De ter a inocência como amparo às chateações, maldades e tristezas. Recordo-me com sorriso estrambólico de minha infância maravilhosa; de quando acreditava que todas as pessoas eram boas e só os bandidos poderiam nos fazer mal.
                  De quando não me prendia a computador nem celular e só assistia ao desenho “Ursinhos carinhosos”. De quando quase morria duas ou três vezes ao dia, brincando em árvores, rios, montes de soja, serragens e singularidades que somente as casas de meus avós no interior do Rio Grande do Sul possuíam.
              De quando a responsabilidade sobre a vida não é o fator determinante para seu estado de humor e, a única coisa que parecia abalar-me era a dor de barriga que “ já já passa” com o remedinho da mamãe. De quando se pensava que amores são só

e somente alegrias sem fim, de que nosso destino está pronto e seremos felizes de qualquer forma, sem procurar ou nos abalarmos por isso... Oh, saudades!

terça-feira, 26 de julho de 2011

Uma tremenda singuaridade

          Revendo e recordando com muito carinho matérias minhas, escritas para revistas vilhenses, encontrei uma que por mais incrível que pareça, gostei! Gostei e compartilho apenas um trecho introdutório. Na versão original, que por motivos "técnicos" acabou não sendo publicada, os parágrafos seguintes explanam sobre a ideia, construção e benefícios da cooperativa vilhenense, com citações de seu presidente e vice.

O que seria a linha de apoio:
"A Coopervil lança o projeto de construir uma fábrica de ração animal com capacidade de produção de 750 toneladas mensais. A fábrica diminuirá o preço que os produtores cooperados pagam pela ração animal.

            Há décadas, o cantor e compositor Raul Seixas, em sua música Prelúdio já dizia: “Sonha que se sonha só é só um sonho, mas sonho que se sonha junto é realidade...”. Partindo ou não das bases do cooperativismo, Raul deixou à gerações a ideia de que se é muito mais fácil conquistar algo com ajuda de alguém, ou em um grupo.
             O cooperativismo é a união de pessoas que se voltam para um mesmo objetivo, visando não a lucratividade, mas sim o fortalecimento e o crescimento do grupo. O cooperativismo teve sua origem na Inglaterra, no contexto histórico da Revolução Industrial, no século XVIII, onde grupos de tecelões perceberam que seria mais vantajoso se unirem para comprar, em conjunto, itens de primeira necessidade, como alimentos e roupas, por exemplo.
            As cooperativas são organizações autônomas, de ajuda mútua e democrática, controladas pelos próprios membros, que participam ativamente na formulação de suas políticas e na tomada de decisões..."

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Inspirações


            O que pode ser mais valioso que uma amizade? Ter alguém para ouvir e aconselhar; ensinar e animar. Agradeço a Deus pelas minhas, que particularmente, são as melhores.
          Em uma fase confusa de minha vida, encontrei em duas amigas especiais apoio, divertimento e INSPIRAÇÃO!
            Deliberava certa vez com uma delas sobre “o que é certo”. E parando para pensar, o que é? Quem determina isso? O que pode ser considerado correto ou errado quando falamos sobre relacionamentos. Com todas as complicações, particularidades, privacidades, sentimentos... O que deve ser medido, premeditado ou planejado? Querer e correr atrás ou “deixar a vida levar”? São incógnitas que as mulheres, com a sensibilidade e doçura própria sofrem para descobrir como lidar e, obviamente evitar sofrimento.
                Mas estamos na luta. Bravamente e eternamente. Sem vergonha de nos assumirmos românticas e sonhadoras.
                O que pode nos motivar? Hoje penso que somos quem podemos e QUEREMOS ser (Inspirada por Engenheiros do Hawaii). Podemos ser escolhidas, mas também optar, evitar e querer. Podemos.
            Absorve-se muito com experiências, a minha maior e recente: O amor existe sim. É raro, mas depende muito de nós. E como concordo com minha outra amiga, eu acredito nele. Podemos sofrer dezenas de decepções, mas nunca desistir! Jamais... Então, inspire-se também, porque a vida é muito mais bela do que imaginamos.

domingo, 22 de maio de 2011

Controle remoto já!


            Esta jornalista recém formada que vos incomoda constatou a necessidade de se inventar um controle remoto para as estranhas oscilações de humor pelas quais passa.

             Não se trata de mera TPM (Tensão pré-menstrual) feminina não, já observei este aspecto: não é linear nem cronológico; não segue nenhuma sequência; é imprevisível. É algo muito extremo e complexo, nem eu entendo. Geralmente acordo altamente inspirada, sorrindo, a fim de abraçar o mundo, sentindo-me a mais bela mulher do universo, que rouba diariamente o brilho de Angelina Jolie e suas colegas bonitinhas. Minha autoestima é imbatível. Geralmente nem meus problemas ou conflitos amorosos abalam-no! "Eu tenho uma força que deixa pegadas na lua" (Skank/Cirilo).
           Em dias comuns e raros, esta inspiração matinal dá espaço a uma melancolia desconhecida e profunda, capaz de me deixar em dúvida sobre a opção de Brad Pitt, por mim ou Angelina, caso eu lhe desse "bola". Sem motivos, torno-me introspectiva e estranha.
            Para  sorte, é de que estas oscilações são passageiras, depois de algumas lágrimas e lembranças, volto a sorrir sem motivos e, constatar que a vida é tão, mas tão inspiradora.

Busquemos então o inatingível "Nirvana": a felicidade máxima e extrema. Eu quero.

domingo, 3 de abril de 2011

Uma carta a mim mesma

Vilhena, 03 de abril de 2011.

À jornalista formada e ainda desempregada!
Reflexões momentâneas e incertas.

            Termina-se uma faculdade: um sonho, um alívio, uma luta findada! Fotos e parabenizações. Percebemos que vencemos com glória e alegria um obstáculo, para imediatamente entrar em outro ainda mais desesperador e inevitável: a busca pelo emprego. E um bom, bastante rentável, logicamente.
            Torna-se automático: acaba-se a fase das festas e curtições despreocupadas, do adiamento do futuro incerto; da incógnita de como adquirir nosso carro, de como sustentar nossos futuros filhos e dar boa educação a eles, para só pensarmos unicamente em: preciso de dinheiro!
            Percebemos que todos os ideais caem por água a baixo. Sim, somos extremamente capitalistas. Che e Marx não pagarão nossos carros nem as tinturas de cabelos, muito menos as viagens de final de ano. Me recordo da frase de uma bela e sábia música dos "Engenheiros do Havaii: "Ah...vida real!..."
            Conflitos me dominam. Para onde correr? Estudar? Distribuir currículos? Ou deixar a vida se auto direcionar?
           Um pouco de positivismo nisso tudo: é só mais uma fase, e como todas as outras, passará.
Assim esperamos.